Aos leitores...

Tudo tem um começo, e nada começa por acaso!

Este espaço é reservado para você que, assim como eu, sente no coração à necessidade de conhecer um pouco mais desse Deus tão grande e misericordioso que sempre está ao nosso lado.

Reservado à você que deseja aprimorar sua experiência com esse amor de Deus ou que, através dele, busque esta experiência.

Quem experimenta o amor de Deus, nunca mais é o mesmo!

É verdade!

Desde o dia que provei deste Amor, nunca deixei de sentir a inquietante vontade de provar ainda mais e mais dEle.

Quanto mais nos entregamos a Ele, mais Ele se entrega a nós!

Ele nos fortalece e nos capacita! Luta ao nosso lado! Nos torna capazes de vencer; de renunciar.

Nos permite vivermos plenamente!

Participem!
Pois, assim como Deus, nós também precisamos de você!

Que a paz do nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos vocês e que Maria interceda por todos nós!!!

Um grande abraço!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Maria na vida do cristão...

Muitos se perguntam se, de fato, é certo ter Maria como mãe e como intercessora. Alguns acham que, com isso, não será dado a Deus o devido valor. Entretanto, a verdadeira devoção a Maria não prejudica o culto de Deus, mas o confirma e o completa de forma verdadeira e sincera, pois honrar e amar Maria significa honrar e amar o próprio Deus que nEla habita.
Maria é mãe de Jesus que é homem e é mãe de Jesus que é Salvador e Redentor. O papel de Maria na vida do cristão depende da sua íntima relação e união com seu filho, relação e união essas que se fundamentam e se explicam através da maternidade.

Jesus é a cabeça dum corpo místico, a Igreja, e nós, homens, somos parte desse corpo. Sendo Maria a mãe de Jesus pela Encarnação, é também, segundo o Espírito, a mãe de todos os membros que o constituem. Assim, Maria é, de fato, mãe dos homens. Jesus, seu filho amado, no calvário, confirma-nos isso dizendo a Maria e a João: “Mulher, eis aí o teu filho; filho, eis aí tua Mãe” (Jo 19, 26- 27). É importante notar que Jesus, ao nos dizer isso, não apenas o diz como uma mera informação, mas lança a nós uma espécie de “ordem”, a que devemos obedecer. Se notarmos bem, Jesus nos deu a sua Mãe, e, com certeza, não foi à toa que Ele fez isso.

Como católicos fiéis, devemos acreditar na interseção de Maria e crer nEla como Mãe, pois, para a Igreja Católica, Maria é Mãe. Não podemos duvidar que Maria, que cuidou de Jesus, cuida da Igreja de Cristo, cuida de nós homens, seus filhos. Esse cuidado está unido a um forte sentimento, sentimento que existe entre mãe e filho, que é real, vivo, forte, puro. Maria, unida a nós com esse cuidado e esse amor de mãe, ajuda-nos a entrar em mais profunda comunhão com seu Filho amado.
Maria, que foi uma mulher que soube silenciar diante da voz de Deus, está sempre nos educando, está sempre nos mostrando como agir na fé nas diversas situações da vida. Ela ensina a nós como silenciar e acolher aquilo que Deus tem para nos dizer. Ela é um exemplo a ser seguido. Imitar Maria é imitar aquela que soube se entregar completamente a Deus e se colocar diante da vontade dEle.

São Bernardo falou que “Deus quis que recebêssemos tudo por Maria”. Por Maria, recebemos o Salvador. Por ela, também recebemos graças. Maria, templo vivo de Jesus, obtém graças pelo seu Filho divino. Sem medo, todos os homens deveriam recorrer à interseção de Maria, ao amor de Maria, ao cuidado de Maria. Sem dúvidas, todos os homens deveriam crer no poder de Maria, poder esse que é conferido a Ela por Deus.

O próprio Deus escolheu Maria para ser mãe de seu Filho. Com isso, seguramente, deu a Ela todas as virtudes que a tornam a mais amável e a mais amante das mães. Sendo Maria a mais amável e a mais amante de todas as mães, deve ser também a Mãe mais amada. Sem medo, todos os homens deveriam amar Maria com um amor único e especial, um amor sempre subordinado ao amor de Deus, já que esse mesmo Deus A amou primeiro ao fazer dEla a Mãe de seu precioso Filho. Todos os homens deveriam sempre lembrar que não se separa a Mãe do Filho.

Devemos ser, pois, devotos de Maria. Devemos nos entregar inteiramente a Ela e, por Ela, entregarmo-nos a Deus completamente. Devemos nos aproximar de Maria, pois, assim, certamente, estaremos nos aproximando de seu Filho Jesus. Sem medo e confiando em seu amor, devemos sempre recorrer a Maria. Por fim, como dizia São Bernardo, “nos perigos, nas angústias, nas dúvidas, invoca Maria, pensa em Maria.”

(Texto redigido por Raquel Leite, pertencente ao projeto juventude da comunidade católica shalom.)

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Amar sem possuír...

Ninguém merece ser sozinho...
O seu coração sabe disso, porque certamente já experimentou o amargo sabor da solidão. É no encontro com o outro que o eu se afirma e se constrói existencialmente. O outro é o espelho onde o eu se solidifica, se preenche, se encontra e se fortalece para ser o que é. O processo contrário também é verdadeiro, pois nem sempre as pessoas se encontram a partir desta responsabilidade que deveria perpassar as relações humanas.

Você, em sua pouca idade, vive um dos momentos mais belos da vida. Você está experimentando o ponto alto dos relacionamentos humanos, porque a juventude nos possibilita ensaiar o futuro no exercício do presente. Já me explico. Tudo o que você vive hoje será muito importante e determinante para a sua forma de ser amanhã.
Neste momento da vida, você tem a possibilidade de estabelecer vínculos muito diversificados. Família, amigos, grupos de objetivos diversos, namorados e namoradas. Principalmente esses últimos, que não são poucos. Namora-se muito nos dias de hoje, porque as relações humanas estão cada vez mais instáveis e, por isso, menos duradouras.
Parece que o amor eterno está em crise.

Que o seu amor não seja único
Quando paramos para pensar um pouco, chegamos à conclusão de que o problema está justamente na forma como estabelecemos os nossos relacionamentos.
O grande problema é que geralmente investimos todas as nossas cartas naquela pessoa nova que chegou. Ela passa a centralizar a nossa vida, consumindo nosso tempo, nossos afetos, nossos pensamentos e nossas energias. Tudo passa a convergir para ela e, com isso, vamos reduzindo o nosso círculo de relações. O outro vai tomando tanto nossa atenção que, aos poucos, até mesmo a família vai sendo esquecida.
Porém, quando esquecemos de cultivar estes vínculos que até então faziam parte de nós, vamos criando lacunas afetivas dentro do nosso coração. É nesse momento que a confusão acontece, pois todas as necessidades começam a ser preenchidas pela pessoa enamorada.
Com o passar do tempo, ela começa a carregar um fardo muito pesado, pois passou a exercer a função de pai, mãe, irmão e amigo, quando na verdade ela é apenas um namorado, ou namorada.

Cada forma de amor no seu lugar
Essa relação começará ser muito pesada para ambos. Será fortemente marcada pela dependência, pelas cobranças e pelo ciúme. Ambos passam a viver uma insegurança muito grande, pois nunca sabem ao certo o papel que exercem na vida um do outro. O amor deixa de ser amor e passa a ser sentimento de posse, como se o outro fosse uma propriedade adquirida, pronta para atender todos nossos desejos.
Quando o coração humano identifica esse sentimento de posse, ele tende a se esconder de si mesmo e, conseqüentemente, dos outros. Teme que alguém venha quebrar o encanto, mostrando que não existe nenhuma história de amor e que ambos viraram sapos. E, o pior, acorrentados.
Mas a mudança é sempre possível. Só é preciso que sejamos honestos. Se por acaso você se identificou com esta possessiva e conturbada forma de amar, vale à pena buscar uma ajuda. Comece a canalizar melhor os seus afetos. Não os direcione a uma única pessoa. Tenha amigos, cultive-os. Redescubra sua casa, seus pais, seus irmãos, mesmo que existam problemas entre vocês. Deixe aflorar os afetos que ficaram adormecidos dentro de você. Não coloque sobre a pessoa que você diz amar a responsabilidade de ser o centro do seu mundo, nem se sinta deixado de lado o dia em que ela disser que não vai lhe ver, porque precisa ficar com a família. É que existem momentos que o colo da mãe é muito mais necessário do que o seu.
É duro de ouvir isso? Pois é, muito mais duro é não compreender!

Créditos --->>> Fábio de Melo

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Características do amor de Deus

O amor de Deus é pessoal:

Deus nos conhece, nos considera e nos ama de forma pessoal. Deus ama a cada um como filho único. Deus conhece você, suas necessidades, seus anseios, seus planos, suas dificuldades, suas qualidades e o ama como você é e como filho único.

O amor de Deus é misericórdia:

A misericórdia de Deus é sempre um socorro ao pecador, pois, quando o homem peca, faz a Sua misericórdia derramar-se sobre ele e vir em seu auxílio todo o mistério da ternura divina que o socorre e reconduz.
Deus espera ansiosamente nosso arrependimento, nossa volta para os Seus braços (Lc 15,11-30). É o Pai quem corre ao encontro, quem se lança ao pescoço do filho e quem o beija). Existe uma grande alegria no céu quando um pecador se arrepende e confessa os seus pecados e pela volta a Deus, que não nos vê como pecadores e sim como filhos queridos (Lc 15,32).

O amor de Deus é eterno:

O amor de Deus não tem começo e nem tem fim, porque o próprio Deus, que é amor, nunca teve começo e nunca terá fim: “De longe me aparecia o Senhor: amo-te com eterno amor, e por isso a ti estendi o meu favor” ( Jer 31,3). Deus sempre ama você e sempre o amará. Sempre!

O amor de Deus é gratuito:

Há pessoas, acham que precisam “esforçar-se” para que Deus as ame. “Se eu for “bom” Deus me ama. Se eu for “mau” Deus não me ama”. Isto também não é verdade. Deus ama e aceita você do jeito que você é. Deus não nos ama “em troca” do que fazemos ou somos. Deus não nos ama colocando condições.

O amor de Deus é fiel e constante:

Deus nos ama com o mesmo amor, todos os dias. O Seu amor não é vacilante, não oscila, é sempre constante. Não é como o nosso que depende da nossa disposição de amar num dia e já no outro não estamos mais dispostos a amar, seja porque fizeram algo contra nós, seja porque estamos mal-humorados ou doentes.

O amor de Deus é generoso:

Se da inteiramente vindo habitar como amigo em nossa alma. Deus não nos trata como nós merecemos. Dente por dente, olho por olho. Deus nos dá muito mais do que aquilo que nós imaginamos, queremos e merecemos.

O amor de Deus é desinteresseiro:

O amor de deus que se basta em si mesmo, nos ama só para nos fazer o bem.

O amor de Deus é preveniente:

Porque não somente é o primeiro a nos amar, mas ainda nos solicita, mendiga o nosso amor.

Deus quer se comunicar com você:

Deus não está distante de nós, Ele deseja fazer parte da nossa história, deseja ter um relacionamento íntimo conosco, deseja caminhar conosco, quer ser nosso amigo íntimo, por isto deseja se manifestar a nós, deseja comunicar-se com seu povo e o nível desta comunicação do Amor de Deus para conosco é eterno e altíssimo como nos revela este versículo da Bíblia: “Então às tuas invocações, o Senhor responderá, e a teus gritos dirá: Eis-me aqui!” ( Is 58,9).

Oração pelo próximo

Árvore de Chuva

No planalto andino cresce uma palmeira de rica folhagem que os indígenas chamam de tamai caspi, árvore de chuva. As folhas dessa palmeira têm um poder estranho: absorvem a umidade da atmosfera e deixam-na cair no chão como gostas de orvalho. O chão ao redor está sempre úmido, mesmo na maior seca. Cristão, sê árvore de chuva para teu próximo atraindo o orvalho da graça de Deus sobre ele.

Apostolado da Oração

A tua salvação eterna depende de tua oração. Mas não percas muito tempo contigo mesmo. Reza pelos outros. Entra no Apostolado da Oração. Não na confraria
que o Pe. Ramière SJ. fundou no século passado, mas na irmandade na qual entramos pelo batismo: na corporação do corpo místico de Cristo. Vivendo nesse organismo sobrenatural, cujo chefe e cabeça é Jesus, temos poder e dever de interceder, de rezar pelo próximo. Já São Tiago recomenda-nos: “Rezem uns pelos outros para se salvarem” (5,16). “Quem dá um copo d’água ao sedento, não perderá sua recompensa” (Mc 9,40); quanto mais...

Ângela de Foligno, no dia da morte, afirma a seus discípulos: “Garanto-vos que recebi mais graças de Jesus quando chorava os pecados dos outros do que quando
chorava os meus. O povo vai achar graça, que alguém possa chorar mais sobre os pecados do próximo do que sobre os seus... Mas o amor faz isso, não é deste mundo”.

Sta. Teresa d’Ávila fala com a mesma convicção:
“Há algumas pessoas às quais parece duro não rezar muito pela própria alma. Mas que melhor oração do que esta: rezar pela Igreja e pelos sacerdotes? Por ela teremos desconto das penas do purgatório. E o que ainda faltar, que falte. Que importa ficar eu no purgatório até o dia do juízo, se pela minha oração se salvar uma só alma? Quanto mais tratando-se do proveito de muitas e da glória do Senhor” (Caminho 3,6)

Fonte: Pe João Beting, Manual de teologia mística.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Tarde te amei!




"Tarde te amei,
ó beleza tão antiga e tão nova,


tarde te amei!



Eis que estavas dentro e eu fora.
Estavas comigo e não eu contigo.



Exalaste perfume e respirei.
Agora anelo por ti.



Provei-te,
e tenho fome
e sede.



Tocaste-me
e ardi
por tua paz."




(Oração de Sto. Agostinho, extraído do livro "Confissões").

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Uma história antiga:

Era uma vez uma mulher que vivia no deserto. Não tinha casa nem terrenos. Era muito pobre. As esmeraldas da terra e as estrelas do céu fizeram uma reunião e disseram:
"Vamos emprestar nosso brilho à mulher do deserto!"
E o fizeram.
Sua beleza era tão grande que nenhum poeta ousava dedicar-lhe poemas, e os rapsodos emudeciam em sua presença.
Um dia, o rei estava atravessando o deserto em sua carroagem, quando viu aquela mulher. Ele ficou cego por sua beleza e um dardo atravessou o seu coração. O rei e a mulher se amaram e tiveram muitos filhos, que cresceram com a mãe e se tornaram adultos.

Um dia, a mãe chamou-os e disse:
"Vocês são pobres, mas não fiquem com vergonha por causa disso. Levantem a cabeça porque vou dar-lhes uma grande notícia: vocês são filhos de um grande rei. Vão a sua corte e peçam tudo o que quiserem."
Quando ouviram isso, eles ficaram radiantes.

Foram à corte e se apresentaram diante do rei. Só de vê-los, o coração do rei começou a bater, e ele não sabia por quê.
Quem são esses, que parecem o espelho de minha alma?
E, olhando para eles, perguntou:
"Quem são vocês e onde vive sua mãe?"
Eles responderam: "nossa mãe é uma mulher pobre que vive no deserto."
Quando percebeu que eram seus filhos, o rei ficou mudo de emoção. Ao recuperar o domínio de si, disse: "vocês são príncipes e herdeiros de meus reinos. Se os estranhos sentam-se a minha mesa, para vocês foram reservados os primeiros lugares à minha direita e à minha esquerda. Alegrem-se!

Moral: Devemos ser como essa mulher!
Procurar nossa maior riqueza, nos confiando nas mão do Rei Todo-Poderoso Jesus!
Ele é a nossa maior riqueza!

(Texto extraído do livro: "O irmão de Assis- Inácio Larrañaga").
Rapsódia narrada por São Francisco na câmara papal.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Coragem em se arriscar para se doar a Deus

Santa Eulália de Mérida †304

Filha de pais ilustres da Espanha, tendo apenas doze anos de idade deu provas de coragem admirável na defesa da honra do divino Esposo. Quando em 304 o imperador Maximiano incitou perseguição cruel aos cristãos, o coração de Eulália foi tomado de ardente desejo de oferecer a Jesus o sacrifício da vida. Para não expor a filha ao perigo, seus pais a mudaram para longe da cidade.
Nesse ano ainda aos doze anos, o amor de Deus e o desejo de martírio eram tão fortes na alma da donzela que iludindo a vigilância dos parentes e se aproveitando do silencio da noite fez a viagem para chegar à cidade. Se dirigindo ao palácio do juiz (eles julgavam os cristãos) insultou-o energicamente por causa da idolatria. O Pretor, pasmo de ver tamanha coragem em uma jovem de tão pouca idade, entregou-a aos soldados para ser castigada. Depois foi torturada com ferros em brasa e exclamou: “Agora meu Jesus, vejo em meu corpo os traços da vossa Sagrada Paixão” e foi queimada e viram sua alma em forma de pomba subir ao céu.

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Reflexão:

Podemos não ser mártires, mas quando vamos enfrentar aquele medo que nós temos que impede de vivermos plenamente o evangelho? Quantas regras poderosas mundanas nos deixa parado em casa e impede de nos arriscarmos ?