Aos leitores...

Tudo tem um começo, e nada começa por acaso!

Este espaço é reservado para você que, assim como eu, sente no coração à necessidade de conhecer um pouco mais desse Deus tão grande e misericordioso que sempre está ao nosso lado.

Reservado à você que deseja aprimorar sua experiência com esse amor de Deus ou que, através dele, busque esta experiência.

Quem experimenta o amor de Deus, nunca mais é o mesmo!

É verdade!

Desde o dia que provei deste Amor, nunca deixei de sentir a inquietante vontade de provar ainda mais e mais dEle.

Quanto mais nos entregamos a Ele, mais Ele se entrega a nós!

Ele nos fortalece e nos capacita! Luta ao nosso lado! Nos torna capazes de vencer; de renunciar.

Nos permite vivermos plenamente!

Participem!
Pois, assim como Deus, nós também precisamos de você!

Que a paz do nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos vocês e que Maria interceda por todos nós!!!

Um grande abraço!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Maria na vida do cristão...

Muitos se perguntam se, de fato, é certo ter Maria como mãe e como intercessora. Alguns acham que, com isso, não será dado a Deus o devido valor. Entretanto, a verdadeira devoção a Maria não prejudica o culto de Deus, mas o confirma e o completa de forma verdadeira e sincera, pois honrar e amar Maria significa honrar e amar o próprio Deus que nEla habita.
Maria é mãe de Jesus que é homem e é mãe de Jesus que é Salvador e Redentor. O papel de Maria na vida do cristão depende da sua íntima relação e união com seu filho, relação e união essas que se fundamentam e se explicam através da maternidade.

Jesus é a cabeça dum corpo místico, a Igreja, e nós, homens, somos parte desse corpo. Sendo Maria a mãe de Jesus pela Encarnação, é também, segundo o Espírito, a mãe de todos os membros que o constituem. Assim, Maria é, de fato, mãe dos homens. Jesus, seu filho amado, no calvário, confirma-nos isso dizendo a Maria e a João: “Mulher, eis aí o teu filho; filho, eis aí tua Mãe” (Jo 19, 26- 27). É importante notar que Jesus, ao nos dizer isso, não apenas o diz como uma mera informação, mas lança a nós uma espécie de “ordem”, a que devemos obedecer. Se notarmos bem, Jesus nos deu a sua Mãe, e, com certeza, não foi à toa que Ele fez isso.

Como católicos fiéis, devemos acreditar na interseção de Maria e crer nEla como Mãe, pois, para a Igreja Católica, Maria é Mãe. Não podemos duvidar que Maria, que cuidou de Jesus, cuida da Igreja de Cristo, cuida de nós homens, seus filhos. Esse cuidado está unido a um forte sentimento, sentimento que existe entre mãe e filho, que é real, vivo, forte, puro. Maria, unida a nós com esse cuidado e esse amor de mãe, ajuda-nos a entrar em mais profunda comunhão com seu Filho amado.
Maria, que foi uma mulher que soube silenciar diante da voz de Deus, está sempre nos educando, está sempre nos mostrando como agir na fé nas diversas situações da vida. Ela ensina a nós como silenciar e acolher aquilo que Deus tem para nos dizer. Ela é um exemplo a ser seguido. Imitar Maria é imitar aquela que soube se entregar completamente a Deus e se colocar diante da vontade dEle.

São Bernardo falou que “Deus quis que recebêssemos tudo por Maria”. Por Maria, recebemos o Salvador. Por ela, também recebemos graças. Maria, templo vivo de Jesus, obtém graças pelo seu Filho divino. Sem medo, todos os homens deveriam recorrer à interseção de Maria, ao amor de Maria, ao cuidado de Maria. Sem dúvidas, todos os homens deveriam crer no poder de Maria, poder esse que é conferido a Ela por Deus.

O próprio Deus escolheu Maria para ser mãe de seu Filho. Com isso, seguramente, deu a Ela todas as virtudes que a tornam a mais amável e a mais amante das mães. Sendo Maria a mais amável e a mais amante de todas as mães, deve ser também a Mãe mais amada. Sem medo, todos os homens deveriam amar Maria com um amor único e especial, um amor sempre subordinado ao amor de Deus, já que esse mesmo Deus A amou primeiro ao fazer dEla a Mãe de seu precioso Filho. Todos os homens deveriam sempre lembrar que não se separa a Mãe do Filho.

Devemos ser, pois, devotos de Maria. Devemos nos entregar inteiramente a Ela e, por Ela, entregarmo-nos a Deus completamente. Devemos nos aproximar de Maria, pois, assim, certamente, estaremos nos aproximando de seu Filho Jesus. Sem medo e confiando em seu amor, devemos sempre recorrer a Maria. Por fim, como dizia São Bernardo, “nos perigos, nas angústias, nas dúvidas, invoca Maria, pensa em Maria.”

(Texto redigido por Raquel Leite, pertencente ao projeto juventude da comunidade católica shalom.)

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Amar sem possuír...

Ninguém merece ser sozinho...
O seu coração sabe disso, porque certamente já experimentou o amargo sabor da solidão. É no encontro com o outro que o eu se afirma e se constrói existencialmente. O outro é o espelho onde o eu se solidifica, se preenche, se encontra e se fortalece para ser o que é. O processo contrário também é verdadeiro, pois nem sempre as pessoas se encontram a partir desta responsabilidade que deveria perpassar as relações humanas.

Você, em sua pouca idade, vive um dos momentos mais belos da vida. Você está experimentando o ponto alto dos relacionamentos humanos, porque a juventude nos possibilita ensaiar o futuro no exercício do presente. Já me explico. Tudo o que você vive hoje será muito importante e determinante para a sua forma de ser amanhã.
Neste momento da vida, você tem a possibilidade de estabelecer vínculos muito diversificados. Família, amigos, grupos de objetivos diversos, namorados e namoradas. Principalmente esses últimos, que não são poucos. Namora-se muito nos dias de hoje, porque as relações humanas estão cada vez mais instáveis e, por isso, menos duradouras.
Parece que o amor eterno está em crise.

Que o seu amor não seja único
Quando paramos para pensar um pouco, chegamos à conclusão de que o problema está justamente na forma como estabelecemos os nossos relacionamentos.
O grande problema é que geralmente investimos todas as nossas cartas naquela pessoa nova que chegou. Ela passa a centralizar a nossa vida, consumindo nosso tempo, nossos afetos, nossos pensamentos e nossas energias. Tudo passa a convergir para ela e, com isso, vamos reduzindo o nosso círculo de relações. O outro vai tomando tanto nossa atenção que, aos poucos, até mesmo a família vai sendo esquecida.
Porém, quando esquecemos de cultivar estes vínculos que até então faziam parte de nós, vamos criando lacunas afetivas dentro do nosso coração. É nesse momento que a confusão acontece, pois todas as necessidades começam a ser preenchidas pela pessoa enamorada.
Com o passar do tempo, ela começa a carregar um fardo muito pesado, pois passou a exercer a função de pai, mãe, irmão e amigo, quando na verdade ela é apenas um namorado, ou namorada.

Cada forma de amor no seu lugar
Essa relação começará ser muito pesada para ambos. Será fortemente marcada pela dependência, pelas cobranças e pelo ciúme. Ambos passam a viver uma insegurança muito grande, pois nunca sabem ao certo o papel que exercem na vida um do outro. O amor deixa de ser amor e passa a ser sentimento de posse, como se o outro fosse uma propriedade adquirida, pronta para atender todos nossos desejos.
Quando o coração humano identifica esse sentimento de posse, ele tende a se esconder de si mesmo e, conseqüentemente, dos outros. Teme que alguém venha quebrar o encanto, mostrando que não existe nenhuma história de amor e que ambos viraram sapos. E, o pior, acorrentados.
Mas a mudança é sempre possível. Só é preciso que sejamos honestos. Se por acaso você se identificou com esta possessiva e conturbada forma de amar, vale à pena buscar uma ajuda. Comece a canalizar melhor os seus afetos. Não os direcione a uma única pessoa. Tenha amigos, cultive-os. Redescubra sua casa, seus pais, seus irmãos, mesmo que existam problemas entre vocês. Deixe aflorar os afetos que ficaram adormecidos dentro de você. Não coloque sobre a pessoa que você diz amar a responsabilidade de ser o centro do seu mundo, nem se sinta deixado de lado o dia em que ela disser que não vai lhe ver, porque precisa ficar com a família. É que existem momentos que o colo da mãe é muito mais necessário do que o seu.
É duro de ouvir isso? Pois é, muito mais duro é não compreender!

Créditos --->>> Fábio de Melo

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Características do amor de Deus

O amor de Deus é pessoal:

Deus nos conhece, nos considera e nos ama de forma pessoal. Deus ama a cada um como filho único. Deus conhece você, suas necessidades, seus anseios, seus planos, suas dificuldades, suas qualidades e o ama como você é e como filho único.

O amor de Deus é misericórdia:

A misericórdia de Deus é sempre um socorro ao pecador, pois, quando o homem peca, faz a Sua misericórdia derramar-se sobre ele e vir em seu auxílio todo o mistério da ternura divina que o socorre e reconduz.
Deus espera ansiosamente nosso arrependimento, nossa volta para os Seus braços (Lc 15,11-30). É o Pai quem corre ao encontro, quem se lança ao pescoço do filho e quem o beija). Existe uma grande alegria no céu quando um pecador se arrepende e confessa os seus pecados e pela volta a Deus, que não nos vê como pecadores e sim como filhos queridos (Lc 15,32).

O amor de Deus é eterno:

O amor de Deus não tem começo e nem tem fim, porque o próprio Deus, que é amor, nunca teve começo e nunca terá fim: “De longe me aparecia o Senhor: amo-te com eterno amor, e por isso a ti estendi o meu favor” ( Jer 31,3). Deus sempre ama você e sempre o amará. Sempre!

O amor de Deus é gratuito:

Há pessoas, acham que precisam “esforçar-se” para que Deus as ame. “Se eu for “bom” Deus me ama. Se eu for “mau” Deus não me ama”. Isto também não é verdade. Deus ama e aceita você do jeito que você é. Deus não nos ama “em troca” do que fazemos ou somos. Deus não nos ama colocando condições.

O amor de Deus é fiel e constante:

Deus nos ama com o mesmo amor, todos os dias. O Seu amor não é vacilante, não oscila, é sempre constante. Não é como o nosso que depende da nossa disposição de amar num dia e já no outro não estamos mais dispostos a amar, seja porque fizeram algo contra nós, seja porque estamos mal-humorados ou doentes.

O amor de Deus é generoso:

Se da inteiramente vindo habitar como amigo em nossa alma. Deus não nos trata como nós merecemos. Dente por dente, olho por olho. Deus nos dá muito mais do que aquilo que nós imaginamos, queremos e merecemos.

O amor de Deus é desinteresseiro:

O amor de deus que se basta em si mesmo, nos ama só para nos fazer o bem.

O amor de Deus é preveniente:

Porque não somente é o primeiro a nos amar, mas ainda nos solicita, mendiga o nosso amor.

Deus quer se comunicar com você:

Deus não está distante de nós, Ele deseja fazer parte da nossa história, deseja ter um relacionamento íntimo conosco, deseja caminhar conosco, quer ser nosso amigo íntimo, por isto deseja se manifestar a nós, deseja comunicar-se com seu povo e o nível desta comunicação do Amor de Deus para conosco é eterno e altíssimo como nos revela este versículo da Bíblia: “Então às tuas invocações, o Senhor responderá, e a teus gritos dirá: Eis-me aqui!” ( Is 58,9).

Oração pelo próximo

Árvore de Chuva

No planalto andino cresce uma palmeira de rica folhagem que os indígenas chamam de tamai caspi, árvore de chuva. As folhas dessa palmeira têm um poder estranho: absorvem a umidade da atmosfera e deixam-na cair no chão como gostas de orvalho. O chão ao redor está sempre úmido, mesmo na maior seca. Cristão, sê árvore de chuva para teu próximo atraindo o orvalho da graça de Deus sobre ele.

Apostolado da Oração

A tua salvação eterna depende de tua oração. Mas não percas muito tempo contigo mesmo. Reza pelos outros. Entra no Apostolado da Oração. Não na confraria
que o Pe. Ramière SJ. fundou no século passado, mas na irmandade na qual entramos pelo batismo: na corporação do corpo místico de Cristo. Vivendo nesse organismo sobrenatural, cujo chefe e cabeça é Jesus, temos poder e dever de interceder, de rezar pelo próximo. Já São Tiago recomenda-nos: “Rezem uns pelos outros para se salvarem” (5,16). “Quem dá um copo d’água ao sedento, não perderá sua recompensa” (Mc 9,40); quanto mais...

Ângela de Foligno, no dia da morte, afirma a seus discípulos: “Garanto-vos que recebi mais graças de Jesus quando chorava os pecados dos outros do que quando
chorava os meus. O povo vai achar graça, que alguém possa chorar mais sobre os pecados do próximo do que sobre os seus... Mas o amor faz isso, não é deste mundo”.

Sta. Teresa d’Ávila fala com a mesma convicção:
“Há algumas pessoas às quais parece duro não rezar muito pela própria alma. Mas que melhor oração do que esta: rezar pela Igreja e pelos sacerdotes? Por ela teremos desconto das penas do purgatório. E o que ainda faltar, que falte. Que importa ficar eu no purgatório até o dia do juízo, se pela minha oração se salvar uma só alma? Quanto mais tratando-se do proveito de muitas e da glória do Senhor” (Caminho 3,6)

Fonte: Pe João Beting, Manual de teologia mística.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Tarde te amei!




"Tarde te amei,
ó beleza tão antiga e tão nova,


tarde te amei!



Eis que estavas dentro e eu fora.
Estavas comigo e não eu contigo.



Exalaste perfume e respirei.
Agora anelo por ti.



Provei-te,
e tenho fome
e sede.



Tocaste-me
e ardi
por tua paz."




(Oração de Sto. Agostinho, extraído do livro "Confissões").

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Uma história antiga:

Era uma vez uma mulher que vivia no deserto. Não tinha casa nem terrenos. Era muito pobre. As esmeraldas da terra e as estrelas do céu fizeram uma reunião e disseram:
"Vamos emprestar nosso brilho à mulher do deserto!"
E o fizeram.
Sua beleza era tão grande que nenhum poeta ousava dedicar-lhe poemas, e os rapsodos emudeciam em sua presença.
Um dia, o rei estava atravessando o deserto em sua carroagem, quando viu aquela mulher. Ele ficou cego por sua beleza e um dardo atravessou o seu coração. O rei e a mulher se amaram e tiveram muitos filhos, que cresceram com a mãe e se tornaram adultos.

Um dia, a mãe chamou-os e disse:
"Vocês são pobres, mas não fiquem com vergonha por causa disso. Levantem a cabeça porque vou dar-lhes uma grande notícia: vocês são filhos de um grande rei. Vão a sua corte e peçam tudo o que quiserem."
Quando ouviram isso, eles ficaram radiantes.

Foram à corte e se apresentaram diante do rei. Só de vê-los, o coração do rei começou a bater, e ele não sabia por quê.
Quem são esses, que parecem o espelho de minha alma?
E, olhando para eles, perguntou:
"Quem são vocês e onde vive sua mãe?"
Eles responderam: "nossa mãe é uma mulher pobre que vive no deserto."
Quando percebeu que eram seus filhos, o rei ficou mudo de emoção. Ao recuperar o domínio de si, disse: "vocês são príncipes e herdeiros de meus reinos. Se os estranhos sentam-se a minha mesa, para vocês foram reservados os primeiros lugares à minha direita e à minha esquerda. Alegrem-se!

Moral: Devemos ser como essa mulher!
Procurar nossa maior riqueza, nos confiando nas mão do Rei Todo-Poderoso Jesus!
Ele é a nossa maior riqueza!

(Texto extraído do livro: "O irmão de Assis- Inácio Larrañaga").
Rapsódia narrada por São Francisco na câmara papal.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Coragem em se arriscar para se doar a Deus

Santa Eulália de Mérida †304

Filha de pais ilustres da Espanha, tendo apenas doze anos de idade deu provas de coragem admirável na defesa da honra do divino Esposo. Quando em 304 o imperador Maximiano incitou perseguição cruel aos cristãos, o coração de Eulália foi tomado de ardente desejo de oferecer a Jesus o sacrifício da vida. Para não expor a filha ao perigo, seus pais a mudaram para longe da cidade.
Nesse ano ainda aos doze anos, o amor de Deus e o desejo de martírio eram tão fortes na alma da donzela que iludindo a vigilância dos parentes e se aproveitando do silencio da noite fez a viagem para chegar à cidade. Se dirigindo ao palácio do juiz (eles julgavam os cristãos) insultou-o energicamente por causa da idolatria. O Pretor, pasmo de ver tamanha coragem em uma jovem de tão pouca idade, entregou-a aos soldados para ser castigada. Depois foi torturada com ferros em brasa e exclamou: “Agora meu Jesus, vejo em meu corpo os traços da vossa Sagrada Paixão” e foi queimada e viram sua alma em forma de pomba subir ao céu.

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Reflexão:

Podemos não ser mártires, mas quando vamos enfrentar aquele medo que nós temos que impede de vivermos plenamente o evangelho? Quantas regras poderosas mundanas nos deixa parado em casa e impede de nos arriscarmos ?

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Uma breve história de São Francisco.


Um dia, Francisco estava à chorar por um bosque, então um camponês disse:
"amigo, por que choras"?
Então, Francisco respondeu:


"Meu irmão, o meu Senhor esta na Cruz e tu me perguntas por que choro?
Quisera ser neste momento o maior oceano da terra, para ter tudo isso de lágrimas.
Quisera que se abrissem, ao mesmo tempo, todas as comportas do mundo e se soltassem as catarátas e os dilúvios para me emprestarem mais lágrimas.
Mas ainda que juntemos todos os rios e mares, não haveriam lágrimas o suficientes para chorar a dor e o amor de meu Senhor Crucificado.
Quisera ter asas invencíveis de uma águia para atravessar as cordilheiras e gritar sobre as cidades: O amor não é amado! O amor não é amado!
Como os homens podem amar uns aos outros se não amam o Amor?"
Ali, o camponês tambem começou a chorar e teve uma experiência com o amor de Deus através de Francisco.

(Texto extraído do livro: O irmão de Assis, de Inácio Larrañaga.)

Quem sou eu? Qual o sentido da minha vida?

O desejo de uma mudança de vida, não é simplesmente uma decisão pessoal de cada um, é uma resposta a um "grito" ancestral imprimido no mais profundo do nosso ser. Inserido em nós quando Deus nos amou! Esse desejo fundamental, nos acompanha por toda a nossa vida.
Tentando "calar" esse desejo, o homem vai buscando no mundo, nas pessoas, nos lugares uma forma de se sentir melhor. Uma forma de conseguir colocar sua cabeça num travesseiro e "achar" que é verdadeiramente feliz! Sem percebe ele vai se deixando levar por coisas que vão desfigurando sua identidade fundamental: filhos de Deus!
Esquece de buscar para ele valores que o faz ser capaz de modificar estruturas; valores quais o tornam capaz de fazer a diferença onde o mesmo esta inserido. Valores que vem sendo confundidos e esquecidos, pela ganância.
Assim, o homem, vai se perdendo do seu verdadeiro caminho e também se perde em si mesmo. Pois se viemos de Deus,é para Ele que voltaremos!
Quem esta perdido não sabe para onde ir,e assim ele acaba se perdendo ainda mais. Ficando assim, cada vez mais longe do seu principal objetivo: encontrar um sentido de vida. Encontrar uma resposta para a pergunta: qual a finalidade da minha vida? Qual o meu papel aqui neste mundo? Sem ter como responder tal pergunta, o homem, que não admite ficar sem uma resposta, responde de forma equivocada e desordenada. Acha que pode encontrar a felicidade numa festa, acha que ter dinheiro é o que vai lhe promover em sua vida. Se esconde atrás de desculpas esfarrapadas e não quer ver o óbvio: ninguém tem segurança sem Deus! O dinheiro passa, a beleza estética passa, muitos amigos passam mas só Deus permanece!
Mesmo com os ultrajes que O fazemos passar, mesmo quando O negamos varias vezes em nossa vida, mesmo quando O rejeitamos, Ele continua a nos amar e em nenhum momento nos deixa sozinhos.
Como um pai que ensina um filho a andar, Ele nos solta para que possamos aprender a dar passos concretos. Quando caímos, Ele corre ao nosso encontro para nos levantar. O problema esta em quando, por nossa própria opção, desejamos continuar no chão! Ele nos dá essa liberdade de escolha e mostra-se presente quando, acordamos, e percebemos que precisamos nos levantar!
Diferente de qualquer homem comum, Francisco foi um homem que atendeu perfeitamente o "grito mais profundo de sua alma. Teve a coragem de buscar a sua verdadeira identidade e conseguiu uma verdadeira mudança de vida e de valores. Precisou perder tudo para, enfim, ter tudo!
Nos fez ver, como Jesus, que não existe uma mudança significativa sem sofrimento, sem dificuldades. Mas, diferente do que pensamos, essas dificuldades só ajudaram a "forjar" essa poderosa "arma que Francisco foi e é para Deus!
Francisco teve coragem de se expor à mudanças severas, e encarou todas as barreiras de frente; mas ele nunca esteve sozinho. Deus sempre o amparou e o capacitou! É impossível viver tudo o que Francisco viveu sem uma força maior para nos dar suporte!
Sem Deus, Francisco pareceria ridículo ou louco para qualquer um! Deus é a barreira que separa o ridículo do soberbo. Ele faz soberbo o que parece ridículo, e ridiculariza os soberbos! Deus é a força que necessitamos para sairmos de nós mesmos, para rompermos as correntes e para encontramos a verdadeira felicidade.
As dificuldades enfrentadas por ele, fizeram-no obter os principais valores da vida: a fé, a caridade e a esperança. Sem elas, Francisco não era Francisco. Ele nos fez "acordar" para a necessidade de buscar-mos dar uma resposta verdadeira e concreta ao Deus que nos pergunta: " Para ti, quem sou eu"?
Na verdade, não somos o que os outros pensam de nós. Não somos, muitas vezes, o que nós pensamos de nós mesmos. Somos aquilo que Deus pensa de nós! E o que Ele pensa de nós?
Através do exemplo de Francisco, podemos ver que, em Deus, o ser humano pode ir além de suas forças. Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os seus escolhidos!
E hoje, Jesus vem perguntar a cada um de nós: "e para você, meu filho, quem sou eu"?
E com todo amor ele nos fala: "não importa onde tu estavas, meu filhinho, vem e segue-me! Pois és precioso para mim!"

domingo, 12 de outubro de 2008

Deus de amor!

Deus é amor...
É impressionante como somos fracos e tendêntes à falhas. Mais impressionante ainda, é o tamanho do amor de Deus por nós...
Por mais que busquemos fazer a coisa certa, sempre acabamos colocando os pés pelas mãos, sempre acabamos errando com os outros e com nós mesmos.
Mas Deus é totalmente diferente! Ele sempre fica ao nosso lado, vivendo perfeitamente cada momento. Mesmo quando O rejeitamos, mesmo quando O negamos...
Ele nos perdoa antes mesmo de pensar-mos em magoá-lo. Aí esta o verdadeiro amor!
O verdadeiro amor não é aquele que nunca erra, mas que à tudo perdoa.
O verdadeiro amor não é aquele que abandona, e sim aquele que permanece firme, mesmo diante de tribulações.
O verdadeiro amor não é aquele que acusa, e sim que te dá uma solução!
Sim, só em Deus poderemos encontrar todos esses atributos. Mas, não somos a imagem e semelhança de Deus? Claro, desfigurada e cheia de defeitos. Mas nunca deixamos de tê-lo conosco, de ter essa identidade fundamental que Ele imprimiu em nós! Mas uma prova de amor dEle para conosco!
Deus é o nosso verdadeiro amor, e não existe amor longe do Amor!
O que quero dizer é que se não for-mos capazes de contemplar o Amor no próximo, jamais conheceremos o verdadeiro amor!
A busca por esse sentimento é capaz de acabar ou construir uma pessoa. Geralmente, as pessoas não sabem o que procurar. Elas tem a necessidade de se sentirem importantes e esquecem da sua maior importância: ser considerado como um filho de Deus.
A vida interior é bem mais real do que, a vida exterior que nos rodeia. Tudo o que o mundo oferece é para tentar lhe fazer acreditar que existe vida sem Deus. Que podemos ser felizes, longe da nossa verdadeira felicidade. Faz algum sentido? Claro que não. Também não faz sentido nos imaginar longe do amor de Deus. Também não faz sentido buscar no mundo, àquilo que só Deus pode lhe dar. Só Ele sabe o que é o melhor para nós!
Mais cedo ou mais tarde, todos nós, iremos perceber que não temos para onde fugir. Perceberemos que não existe como se esquirvar de tamanho Amor.
A capacidade humana é muito relativa, pois podemos ir além, se crêr-mos que Deus está conosco. Mas sem Ele, somos muito fracos. Tudo nos confunde e nos preocupa, qualquer probleminha é motivo o suficiente para fugir-mos, ou nos esconder-mos atrás de desculpas.
Não é assim que o ser humano, sem Deus, age?
A partir do momento que sabemos o quanto Ele é presente em nossa vida, passamos a "relaxar" um pouco mais e, assim, viver de verdade. Pois sabemos que Ele é a nossa segurança. Sabemos que não precisamos temer mal algum pois, quem como Deus?
Essa é a confiança que Deus quer nos dar. Essa é a certeza que Deus que fazer nascer em cada coração, através da oração. Por acaso, podemos conhecer alguém sem que aconteça um diálogo? Podemos ter intimidade com alguém, sem dedicarmos nosso tempo e nossa pessoa para outra pessoa?
Claro que não. Porque seria diferente com Deus?
Se queremos conhecer esse Amor, devemos nos expor a Ele. Devemos reservar nosso tempo e nossa pessoa por Ele. Pois se todos concordamos que Deus é amor, faço outra pergunta: o amor não é recíproco? Dar e receber, não é um dos fundamentos do amor?
Porque achamos que Deus não quer ser amado?
Porque Jesus perguntaria à seu discípulo: " Pedro, tú me amas"?
Claro que Ele conhece o mais profundo do nosso ser, afinal, foi Ele quem nos criou.
Deus só faz nos dar, tudo é graça! Nada temos à oferecer à quem nos deu tudo!
Através dessa pergunta, o Senhor quer nos mostrar que por mais falhos que sejamos, somos capazes de amar. E que só encontraremos a perfeição do amor, quando estiver-mos com Ele na glória.
O que devemos fazer é nos abandonar a esse Amor! Nos entregar inteiramente a vontade desse Senhor que é misericordioso, desse Deus tão grande, que compreende nossa fraqueza e, mesmo assim, nos quer ao lado dEle. Desse Jesus, que também podemos chamar de verdadeiro Amor!!!